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Investimento em Renda Fixa: tudo o que você precisa saber

Investimento em Renda Fixa: tudo o que você precisa saber

Os investimentos em renda fixa são os mais recomendados para quem quer começar a investir. Entenda como eles funcionam! Para quem quer começar a investir, os investimentos em renda fixa são uma ótima opção, pois, apesar da baixa rentabilidade em comparação às aplicações em renda variável, eles oferecem mais segurança e menos riscos ao investidor, […]

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Os investimentos em renda fixa são os mais recomendados para quem quer começar a investir. Entenda como eles funcionam!

Para quem quer começar a investir, os investimentos em renda fixa são uma ótima opção, pois, apesar da baixa rentabilidade em comparação às aplicações em renda variável, eles oferecem mais segurança e menos riscos ao investidor, evitando que ele perca dinheiro.

Existem vários tipos de investimentos em renda fixa, sendo a caderneta de poupança o mais conhecido e tradicional. No entanto, mesmo com a maior fama, ele passa longe de ser a melhor aplicação entre as outras.

Saiba mais sobre os diferentes tipos de investimentos em renda fixa e entenda como fazer para conseguir investir!

O que é o investimento em renda fixa

O investimento em renda fixa é aquele que o investidor sabe qual será a rentabilidade antes mesmo de investir, isto é, ele sabe qual será a taxa de juros aplicada sobre a quantia investida. Em alguns casos, é possível saber exatamente qual será o rendimento ao final da aplicação, enquanto em outros, é possível saber qual será o rendimento aproximado.

Ao permitir que o investidor saiba qual será a rentabilidade antes de investir, este tipo de aplicação oferece mais segurança, pois o risco de perder dinheiro é menor. Por isso, investidores iniciantes e conservadores encontram um bom negócio investindo em renda fixa; mesmo com o rendimento baixo, eles garantem o valor que foi investido inicialmente, multiplicando a quantia aos poucos.

Como este investimento funciona

O investimento em renda fixa funciona assim como um empréstimo. Quando você pega um dinheiro emprestado no banco, por exemplo, você usa a quantia para determinado fim e deve pagar com juros ao seu credor. No investimento em renda fixa, a situação é semelhante, porém, o credor é você.

Quem investe, empresta a quantia aplicada para determinado setor, que a utiliza em atividades próprias do setor e paga juros sobre o empréstimo. Essa taxa de juros é definida no momento da aplicação. Sendo assim, ao mesmo tempo em que se ganha sobre o investimento, há a colaboração para o crescimento e desenvolvimento do setor.

Quais os tipos

Existem diversos tipos de investimentos em renda fixa, que variam conforme o objetivo e a taxa de rentabilidade. Conheça os tipos mais conhecidos e procurados pelos investidores, sabendo também qual o objetivo e a rentabilidade de cada um.

Poupança

A poupança é o investimento em renda fixa mais conhecido e utilizado pelos brasileiros, e também a pior opção entre as demais. A sua taxa de rentabilidade varia conforme a Taxa Selic, que é a taxa básica de juros, e conforme a Taxa Referencial (TR), que é definida pelo governo.

Quando a taxa Selic estiver acima de 8,5%, o rendimento da poupança será o equivalente a 0,5% da Selic + TR ao mês. Abaixo de 8,5%, o rendimento será de 70% da Selic + TR ao ano. Atualmente, com a Selic em 3,75% e a TR zerada, o rendimento anual da poupança é de apenas 2,63%, aproximadamente (dados de 22 de abril de 2020).

É importante saber que o rendimento da poupança depende diretamente da sua data de aniversário. Cada depósito feito tem uma data de aniversário mensal, que é quando o rendimento “cai na conta”. Sendo assim, caso você tenha feito um depósito no dia 10 de abril, apenas no dia 10 do próximo mês é que você verá quanto rendeu a sua aplicação. Da mesma forma, se você aplicar em dois dias diferentes, verá os rendimentos das duas aplicações em dois dias diferentes no mês.

É possível resgatar o dinheiro aplicado na poupança a qualquer momento, sem precisar esperar determinada data ou prazo. No entanto, o resgate feito antes do aniversário implica na perda do rendimento; o investidor não chega a perder o que investiu, mas deixa de ganhar o rendimento.

Apesar dessas desvantagens, a poupança é protegida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a devolução de até R$ 250 mil por CPF caso a instituição onde o seu dinheiro está aplicado quebre, e também é isenta de impostos. Assim, não é necessário declarar imposto de renda sobre o rendimento que for ganho.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um investimento no Tesouro Nacional, fazendo com que os seus investidores emprestem a quantia ao governo federal para aplicar no desenvolvimento de obras em infraestrutura, saúde, educação, entre outras.

Há três tipos de títulos do Tesouro Direto: os pós-fixados, os prefixados e os híbridos. Os primeiros são os que têm a taxa de rentabilidade de acordo com a Taxa Selic, como o Tesouro Selic. É pós-fixado porque a Selic não é uma taxa fixa, podendo variar de 45 em 45 dias.

Os títulos prefixados têm taxa fixa, que não varia durante a aplicação, e que permite que o investidor saiba exatamente qual será o seu rendimento. Já os híbridos unem as taxas prefixadas e pós-fixadas, acompanhando a inflação. Assim, é possível saber apenas parte do lucro, enquanto a outra parte pode variar para mais ou para menos. Apesar dessa variação, o dinheiro investido não é perdido.

Embora o Tesouro Direto não conte com a garantia do FGC, ele também é um dos investimento mais seguros, pois trata-se de um empréstimo para o governo. É muito pouco provável que o governo dê calote e não pague os seus credores, pois isso traria consequências graves para a economia nacional. Sendo assim, pode-se investir tranquilamente nesta aplicação.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são investimentos nos setores imobiliários e do agronegócio, respectivamente. A rentabilidade das duas letras de crédito é definida no momento da compra do título e possui uma data de vencimento.

A taxa de rentabilidade destes investimentos é bem próxima ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma taxa aplicada em empréstimos entre bancos e que acompanha a Selic. Portanto, qualquer variação na Selic interfere no CDI.

O LCI e o LCA são garantidos pelo FGC e também têm isenção de impostos, porém, não permitem que os seus investidores façam resgates antes do vencimento.

CDB

CDB é Certificado de Depósito Bancário e se trata de um empréstimo para o banco. Ao investir em CDB, o investidor empresta os seus recursos para o banco utilizá-los em atividades próprias, como pagamento de dívidas, projetos de crescimento, entre outros.

Assim como os títulos do Tesouro Direto, os títulos do CDB também são divididos entre prefixados, pós-fixados e híbridos. Os prefixados possuem taxas de rentabilidade definidas antes da compra do título e invariáveis. Portanto, se você comprou um CDB prefixado a 6% ao ano, essa taxa não vai mudar.

O CDB pós-fixado tem taxa de rentabilidade que varia conforme uma taxa de referência, como o CDI, podendo mudar durante o período em que o dinheiro ficar investido. Já o CDB híbrido tem uma taxa prefixada e uma taxa variável, permitindo que o investidor saiba parte do lucro, enquanto a outra parte pode variar.

O CDB é assegurado pelo FGC e pode ter liquidez diária ou não. Caso tenha liquidez diária, é possível fazer resgates a qualquer momento e sem ter prejuízo. Já se a liquidez não for diária, o investidor deverá esperar até a data de vencimento para conseguir retirar o valor com todo o rendimento.

LC

As Letras de Câmbio (LC) são bem parecidas com o CDB, porém, enquanto o CDB é um empréstimo para o banco, a LC é um empréstimo para uma financeira, que é menor que um banco. Podem ser prefixadas, pós-fixadas e híbridas, e são garantidas pelo FGC.

Uma LC prefixada possui taxa fixa e invariável, definida no momento da sua compra. Já a LC pós-fixada tem rentabilidade atrelada a uma taxa variável, como o CDI. A LC híbrida, por sua vez, tem rentabilidade composta por uma taxa fixa e uma variável, acompanhando a inflação.

Diferente do CDB, a LC não pode ter liquidez diária, fazendo com que o seu aplicador tenha que aguardar até a data de vencimento para retirar o que foi investido.

Como investir em renda fixa

Para investir na poupança, basta abrir uma conta poupança em um banco e fazer transferências ou depósitos para o dinheiro começar a render. Veja como abrir uma conta no Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Itaú e na Caixa.

Já se você quer investir nas demais aplicações em renda fixa, você pode ver com o seu banco se eles disponibilizam o investimento que você se interessou, ou abrir uma conta em uma corretora de investimentos.

Caso escolha esta opção, você deverá transferir o dinheiro que você quer investir para a conta na corretora, buscar o investimento que mais te agrada, de acordo com a liquidez, quantia mínima para investir, vencimento, rentabilidade, segurança e objetivo, e fazer a compra do título.

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