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Cursos e palestras do Procon ajudam a sair do endividamento

Cursos e palestras do Procon ajudam a sair do endividamento

Dicas financeiras e negociação com o banco são serviços que este órgãos de defesa do consumidor oferece para ajudá-lo a organizar as contas. Em São Paulo, as palestras acontecem três vezes por mês Ficar endividado é mais comum do que parece: cerca de 53 milhões de brasileiros estão negativados, segundo pesquisa divulgada em maio de […]

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Dicas financeiras e negociação com o banco são serviços que este órgãos de defesa do consumidor oferece para ajudá-lo a organizar as contas. Em São Paulo, as palestras acontecem três vezes por mês

Ficar endividado é mais comum do que parece: cerca de 53 milhões de brasileiros estão negativados, segundo pesquisa divulgada em maio de 2014 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Se você faz parte desse grupo ou conhece alguém que está com o nome sujo, não se desespere, pois cursos e serviços sobre educação financeira podem ajudar. Muitos são oferecidos por bancos ou órgãos de defesa do consumidor, ou seja, os principais especialistas no assunto. O Procon-SP, por exemplo, tem três palestras mensais, cada uma com três horas de duração, chamadas “Dívidas e Dúvidas”. Elas ajudam a construir bons hábitos de consumo e ensinam como ficar atento à falta de controle financeiro, entre outras atitudes que podem levar alguém ao endividamento.

Como funciona este serviço

As palestras pretendem ensinar os clientes a lidarem com o dinheiro que têm. Então, além de tirar dúvidas, o atendimento do Procon explica as táticas que o mercado pode usar para convencer os consumidores e dá dicas de psicologia econômica para manter a calma tanto na hora de adquirir o crédito quanto no momento de pagá-lo ou refinanciá-lo. “São palestras individuais e gratuitas para dar apoio aos endividados, sendo que você não precisa ter vínculo com nenhuma empresa para assisti-las”, explica Vera Remedi, do núcleo de superendividamento do Procon.

Apesar disso, é necessário passar por uma triagem no Núcleo de Tratamento do Superendividamento, que fica na Barra Funda, em São Paulo. Lá, o interessado recebe um panfleto e uma planilha de orçamento doméstico. O Procon agenda uma visita para analisar o quanto ele ganha e com quantos credores tem dívida. “Eles fazem um orçamento do cliente e, com esse levantamento, verificam se dá para renegociar a dívida. Se acharem que é o caso, podem realizar uma audiência coletiva. E palestra está dentro de todo esse apoio oferecido pela entidade”, conta Vera.

Confira algumas dicas dadas pelo Procon-SP:

  • Procure ler as informações do contrato do empréstimo com calma e só assine o papel se entender todas as condições;
  • Cuidado ao renegociar: aceite o acordo se as parcelas couberem no seu bolso. Nada de comprometer a renda!
  • Evite usar o cheque especial como uma parte fixa da sua renda;
  • Prefira parcelar a fatura do cartão de crédito a pagar o mínimo;
  • Faça acordos dentro das suas condições, ou seja, aceite o que conseguir pagar naquele momento. “Qualquer negociação deve preservar o mínimo para a pessoa existir. Se você ganha três e gasta dois, esse um que sobra é deve pagar a dívida”, orienta Vera.
  • Peça ajuda do Procon para renegociar os juros e prazos com os credores dos bancos;
  • Procure se informar em cursos de órgãos de defesa do consumidor;
  • Tente encontrar despesas que podem ser cortadas sem afetar as contas fixas da casa;
  • Faça as contas para saber exatamente quanto você ganha e de quanto precisa para pagar as contas fixas do mês;
  • Não coloque todo o seu dinheiro na renegociação da dívida;
  • Não fuja do problema do endividamento porque você terá que enfrentá-lo em algum momento.

Você pode superar as dificuldades!

Um dos principais problemas de quem procura as palestras é montar um planejamento financeiro. Normalmente, os consumidores não recebem ajuda dos bancos, então, nem sempre gastam bem o dinheiro do empréstimo. “E a maioria que nós ajudamos não se endividou porque quis ou porque gastou muito. Às vezes acontece um imprevisto que desestabiliza a parte financeira do cliente. Mas, no geral, não é porque ele gastou mais do que podia”, relata a especialista.

Outro ponto que costuma ser uma dificuldade para a renegociação é o crédito parcelado em muitos anos. “Além de ser mais difícil para o cliente saber o valor real do empréstimo, é preciso confirmar se os bancos embutiram seguros no contrato, o que aumenta a dívida”, alerta Vera.

Por isso, não deixe de pedir ajuda. A especialista do Procon-SP conta que, depois de participar das atividades que o órgão oferece, muitos endividados conseguem renegociar as dívidas. Além disso, casais que estavam com problemas de relacionamento – inclusive com casos de depressão – voltaram a ter uma boa vida de casados. “Aos poucos a situação vai entrando nos eixos e o cliente nota que pode lidar bem com o dinheiro. O maior elogio que eu recebi foi o de uma mulher que agradeceu o apoio, dizendo que ganhou um grande presente de Natal nosso, porque havíamos resgatado a dignidade dela”, conta Vera.

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