Na última quinta-feira (24), a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou uma redução nos juros do financiamento imobiliário ligado à caderneta de poupança. A novidade foi revelada pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, durante um evento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, a Abrainc.
De acordo com a instituição, as novas regras passam a valer a partir do dia 28 de março, segunda-feira. Agora, as taxas são de 2,80 % ao ano + Taxa Referencial (TR). Dessa forma, a queda está fixada em 0,15 ponto percentual.
Guimarães afirmou que ainda tem o intuito de aumentar em 20% as concessões de crédito para financiamento imobiliário. Em resumo, a ideia é chegar na média de R$ 170 bilhões.
Linha de crédito atrelada à poupança
Essa linha de financiamento imobiliário tem sua taxa de juros ligada ao rendimento da poupança e não à TR, como acontece normalmente. Mas vale lembrar que isso inclui a TR da própria poupança.
Vale ressaltar que, mesmo com a redução, é imprescindível acompanhar o Custo Efetivo Total (CET) de qualquer linha de crédito, inclusive nos financiamentos.
Como funciona o financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário é uma linha de crédito onde o tomador utiliza o dinheiro do banco para a aquisição de um imóvel. Depois, o valor é parcelado e pago diretamente à instituição bancária.
Assim como outras linhas de crédito, o financiamento só é liberado após uma análise de crédito. Os bancos consideram as seguintes questões: renda familiar, histórico de pagamentos (score), não estar inscrito em órgãos de proteção ao crédito e a idade.
Os compradores podem utilizar o dinheiro das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar um imóvel. Dependo do valor é possível conseguir pagar o valor integral ou pelo menos dar uma entrada.
Novidades no Programa Casa Verde e Amarela
Após o evento da Abrainc, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, participou de uma entrevista coletiva e falou sobre o Programa Casa Verde Amarela, uma modalidade de financiamento imobiliário.
Atualmente, a renda máxima para participar do programa é de R$ 2 mil, mas a partir de abril o valor deve subir para R$ 2,4 mil. Com isso, o teto apresenta um aumento de 15% e permite a cobertura de uma faixa maior de beneficiários.
A mudança também abrange o valor final dos imóveis, por exemplo: aqueles que conseguiam financiar um imóvel de até R$ 190 mil, agora poderão adquirir um bem com até R$ 218,5 mil.
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