Elas vão desde um saque que te forçaram a fazer até a parte do corpo que você escolhe ter proteção. Conheça mais!
Você provavelmente já pensou em proteções para si mesmo ou para o veículo que usa e o local onde mora. Essa é uma maneira de evitar problemas que muitos consumidores em todo o planeta utilizam.
Mas o que você provavelmente nunca ouviu falar é que existem muito mais seguros do que estes. Aliás, o número de proteções para as mais diferentes situações e objetos não para de crescer: seguros para quem for forçado a fazer saques, seguros para animais e até para partes do corpo são alguns dos que se destacam na lista! “Eles vão surgindo à medida que a sociedade se desenvolve.”, explica João Paulo Moreira de Mello, que trabalha no mercado de seguros há 35 anos e é colaborador do site Tudo Sobre Seguros, coordenando a equipe da sessão “Pergunte ao Especialista”. A seguir, você acompanha como funcionam esses seguros e ainda conhece outras proteções muito curiosas!
Chamado de “Seguro de Saque sob Coação”, ele garante indenização ao cliente para o caso de ele ter que fazer saques ou compras sob coação, ou seja, em situações de ameaça. Isto pode acontecer, por exemplo, em um sequestro e, nesse caso, o cliente recebe a cobertura pelos gastos indevidos feitos por meio do cartão. “A empresa emissora do cartão ou o banco oferece esse serviço dentro dos cartões de débito e crédito, e o consumidor opta ou não por ele. É interessante porque dá tranquilidade e evita prejuízos”, explica João Paulo.
Ele serve para quem é sócio de um negócio, seja ele pequeno, médio ou grande. Trata-se de um seguro de sucessão empresarial que é feito entre os sócios: se um deles morrer – e se ele tiver colocado no contrato quem é o seu beneficiário -, os herdeiros dele são indenizados e os associados também. Além disso, se todos concordaram com o estabelecido no acordo, os herdeiros se tornam sócios da empresa também.
Se você tem uma posição muito relevante dentro da sua empresa ou no local onde trabalha, talvez ache este tipo de seguro conveniente: o “Key Man” (“homem-chave”, em tradução livre do inglês). Ele é voltado para trabalhadores que são peças-chave em seus empregos: , sem eles, a empresa terá grandes prejuízos e pode vir até a falir. O seguro cobre a morte, doença ou qualquer outra situação em que o trabalhador não consiga exercer as suas funções normalmente. Nesse caso, a companhia é indenizada.
Além destes seguros, as seguradoras costumam oferecer serviços adicionais dentro de cada pacote. “São coberturas que estão se tornando cada vez mais comuns. Este é um meio de cada empresa se diferenciar da concorrente e ganhar mais clientes”, explica o especialista. Alguns exemplos:
Responsabilidade Civil Familiar: cobre problemas que podem acontecer dentro do imóvel de um consumidor, seja por culpa dele mesmo ou por responsabilidade de terceiros. Por exemplo: se o seu cachorro morder o vizinho e ele decidir te processar por isso, esta parte do seguro vai pagar a indenização por você.
Seguro Arrastão: dentro do seguro residencial, ele serve como uma prestação de serviços aos segurados. Cobre roubos que o cliente sofreu em arrastões ocorridos no condomínio, residência ou até no local de trabalho, se estiver estabelecido em contrato.
Descarte de eletrodomésticos e aparelhos eletrônico: também estabelecido no contrato do seguro residencial, este serviço auxilia os segurados com o descarte destes equipamentos e de móveis sem uso ou quebrados. Os produtos são levados para locais onde são descartados sem prejudicar o meio ambiente. Além disso, algumas seguradoras oferecem orientações por telefone sobre como usar de maneira eficiente a água, a energia elétrica e como reciclar o lixo.
Existem outros seguros que fogem do comum. Eles são preparados para situações específicas: as seguradoras analisam a necessidade de fazer ou não a cobertura e decide se vai cobri-los. Seguros de animais, joias e até de partes do corpo são alguns exemplos e, às vezes, eles são muito extravagantes. Confira!
“Ele é feito por donos de animais de alta performance, com boa taxa de reprodução e que costumam inclusive ser premiados. É o caso de cavalos em haras e vacas que dão muito leite ao longo do ano. O proprietário faz o seguro para se proteger de um dano que o animal possa vir a sofrer, como mortes acidentais ou doenças”, conta João Paulo. O cliente vai escolher a cobertura que quiser – proteção contra enchente, raios, bala perdida e outros -, e a seguradora avalia se é compatível para estipular o valor da indenização.
Além destes animais, bichos de estimação também têm direito a proteções. Chamado de “Seguro Pet”, ele é uma espécie de seguro saúde. Ao pagar a mensalidade, o dono do animal terá serviços como consultas, exames, internações, além de assistência 24 horas se ele passar mal de madrugada. Porém, como é difícil definir o valor do bicho, poucas seguradoras oferecem esse seguro. “Se ele for um vira-lata, por exemplo, valerá menos do que um cão com pedigree. Outra preocupação da empresa de seguros é em medir o risco que ela está aceitando: e se alguém quiser matar o animal pelo dinheiro? É complicado, por isso as empresas pensam bem antes de concordar em fazê-lo”, conta o especialista em seguros.
Coleções como relógios e até sapatos são os itens que costumam ser segurados neste caso. A seguradora pede a um especialista que avalie o valor dos produtos e define um preço. Este valor pode variar, mas normalmente o preço do prêmio (quanto o segurado pagará mensalmente) é salgado: uma coleção de bonecas já foi avaliada em R$ 50 mil e uma de arte privada em R$ 25 milhões!
Aliás, o seguro para obras de arte é muito comum para empresas que farão exposições: as peças ficam cobertas desde a sua saída do museu, durante todo o evento e até o retorno ao local de onde saíram.
Outro seguro curioso é o para coleção de joias. A seguradora desenha um contrato específico para o caso: para isso, o dono da coleção precisa explicar como ela é, ter os certificados em dia e os valores atualizados de cada peça. “Geralmente, o seguro é de um ano, ao contrário do que cobre a turnê das peças de arte, que é para um período específico”, explica João Paulo.
Exatamente! Existe um seguro voltado para partes do corpo, e ele serve para qualquer parte. “Procura indenizar a pessoa pela perda funcional ou estética de determinada região do corpo que seja indispensável para ela trabalhar. Por exemplo, um cirurgião-dentista ou um pianista que quebre a mão ou que a ampute receberá o valor do seguro, porque ele precisa deste membro em seu dia-a-dia”, conta o colaborador da Tudo Sobre Seguros.
Este seguro ainda não é comum aqui no Brasil, mas no exterior ele faz sucesso: Cristiano Ronaldo fez para as pernas; Fernando Alonso para os polegares e Celine Dion para a voz.
“Todo seguro vale a pena desde que o cliente coloque na balança o seu interesse em segurança a proteção. Se ele encontrar proteções adequadas ao que ele quer, e se couber no bolso dele, não há porque não fazer”, orienta João Paulo.
O instinto do ser humano é proteger a si mesmo e aos bens adquiridos ao longo da vida, por isso a tendência é que cada vez mais seguros diferentes surjam por aí: “Existem muitas situações em que se proteger é uma ótima opção. Elas são tantas e estão aparecendo tão rápido que daqui a pouco teremos até o seguro de “Bullying para Facebook”. Essa necessidade de proteção nunca vai acabar”, ele brinca.
Prefere os seguros mais tradicionais? Veja aqui seis dicas para escolher um seguro residencial e aqui para escolher o seguro da sua moto. Saiba se é hora de fazer um seguro.
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