Será que chamar os parentes para trabalhar na sua empresa é a melhor opção? Confira os dois lados dessa história.
Trabalhar em família pode ser um risco para a empresa, mas ainda vale como uma alternativa muito comum entre empresários que estão começando um empreendimento. Um dos motivos para essa escolha é a expectativa de reduzir os gastos no negócio. No entanto, essa impressão nem sempre está certa. “Muita gente acredita que colocar familiares para trabalhar significa pagar menos salários, o que não é verdade. Mesmo sendo da família, esse funcionário precisa de uma fonte de renda que, se não vier pelo pagamento, virá por uma participação nos lucros da empresa. Ninguém trabalha de graça simplesmente porque não dá para se sustentar”, explica o consultor de negócios do Sebrae-SP, Reinaldo Messias. Para acabar com essa dúvida, entenda as principais características de uma empresa familiar.
Se a empresa vai bem, as relações familiares continuam na boa. Agora, se a empresa vai mal… a situação muda bastante. “Separar os negócios do ambiente familiar não acontece na maioria das vezes. Certas coisas são possíveis de evitar, como não falar sobre trabalho em casa. Entretanto, se a dinâmica da empresa não vai bem, isso terá um impacto em toda a família sim”, ressalta o consultor de negócios do Sebrae-SP. O contrário também vale: se existe uma crise na família, o ambiente de trabalho sofre as consequências.
Gerir uma empresa em família pode envolver diferentes gerações, o que muitas vezes é motivo de conflitos. “As pessoas mais velhas costumam ter um amplo conhecimento prático da área, sem necessariamente ter estudado. Os mais jovens, por outro lado, estão em contato com o mundo acadêmico, seja por cursos técnicos ou universidades, e trazem outra visão para o empreendimento”, explica Reinaldo. Esse embate pode ser uma vantagem, desde que haja espaço para a conversa.
Rearranjos familiares são comuns, como separação, casamento, chegada de enteados, de madrasta, de agregados… Mas quando o negócio e a família se misturam, a chegada de novos parentes pode representar uma mudança na empresa. “Além de abrir espaço para conflito, você pode se sentir obrigado a contratar funcionários que não precisaria apenas para empregar todos os parentes. E isso será um gasto desnecessário para a empresa”, ressalta o consultor.
Nos casos em que os funcionários – parentes ou não – assumem funções diferentes e tem habilidades que se completam. “O importante é evitar funções que concorrem dentro da empresa, principalmente pensando em negócios”, afirma o especialista. Acha que vai dar certo? Então, confira três dicas para manter um ambiente saudável dentro do seu negócio.
Atribua a seus familiares cargos na área em que eles têm facilidade. Atuar no setor de que se gosta garante um desempenho melhor do que um encaixe em uma área qualquer.
Fazer reuniões semanais é uma estratégia para manter todos os parentes atualizados sobre o que acontece na empresa. Dessa forma, eles entendem o negócio como algo de toda a família e podem contribuir com ideias e sugestões.
Registre no contrato social da empresa a função desempenhada por cada um. Isso cobra um comprometimento para que os familiares desempenhem as funções de acordo com o que foi definido e se responsabilizem pelos próprios atos.
Vai empregar a família? Conheça os custos básicos para ter um funcionário contratado.
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